(Brasília, 13/06/2018) – Iniciada em abril de 2017, a operação Pontos para a Vida do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran–DF), que tem o objetivo de impedir que condutores suspensos ou cassados continuem dirigindo, acaba de retirar de circulação o 500º condutor irregular das vias de Brasília. No caso específico, tratava-se de uma condutora de 42 anos, abordada na segunda-feira (11), na Ponte JK conduzindo um Hyundai I30, que foi removido ao depósito por não estar licenciado e possuir mais de R$6.000,00 em débitos.
Com 79 infrações registradas em seu prontuário, a condutora foi suspensa em 2016, por ter sido flagrada após ingerir bebida alcoólica. Ela foi notificada por vários motivos, com destaque para o excesso de velocidade, avanço de sinal vermelho, falta de cinto e uso de celular. Após a abordagem, a condutora foi conduzia a Delegacia de Polícia da região para registro de termo circunstanciado pela prática do crime do art. 307 do CTB, o qual já foi encaminhado hoje ao Segundo Juizado Especial Criminal do TJDFT.
Cerca de 90% dos condutores flagrados na operação Pontos para a Vida estão suspensos ou cassados por terem sido flagrados dirigindo após o consumo de bebida alcoólica, o que denota ainda mais o risco potencial de tais condutores e a necessidade da fiscalização. A suspensão e a cassação da CNH são as penas administrativas máximas aplicáveis aos infratores contumazes.
Pontos para a Vida
Cada condutor apenado que for flagrado e retirado de circulação representa a eliminação de pontos que ameaçam a vida dos usuários do trânsito. Portanto, subtrair condutores suspensos ou cassados da direção de veículos terá o efeito de somar pontos em defesa da vida e multiplicar a sensação de segurança e o respeito às normas e aos órgãos de trânsito: Pontos para a Vida.
Com a implantação da PPV, a quantidade de autuações aumentou em mais de 400% em 2017, em relação ao ano de 2016. Informações da Gerência de Estatística do Detran apontam que em 2016 ocorreram nove casos de condutores suspensos/cassados envolvidos em acidentes de trânsito fatais. Já em 2017, ocorreu apenas um caso de envolvimento dessa categoria de condutores em acidentes fatais.