Moçambicana é conhecida mundialmente pela promoção da Justiça social

(Brasília, 2/5/2016) – O Departamento de Trânsito de Distrito Federal participou de ato cívico em homenagem à moçambicana Graça Machel, viúva dos ex-presidentes africanos Nelson Mandela e Samora Machel. A solenidade aconteceu na manhã desta segunda-feira (2), no pátio da Secretaria de Segurança Pública e contou com a presença de autoridades, militares e civis.

O governador Rodrigo Rollemberg, a homenageada Graça Machel e os representantes do Detran, Jayme Amorim, da Secretaria de Segurança Pública, Márcia Alencar, do CBMDF, Coronel Hamilton Santos, da PMDF, Coronel Marcos Nunes, e da Subsecretaria do Sistema Penitenciário, Anderson Jorge Spíndola, foram convidados para o hasteamento das bandeiras, ao som do Hino Nacional brasileiro, executado pela Banda da Polícia Militar do DF. 

Graça Simbine Machel veio à Brasília para participar da cerimônia de celebração da passagem da Tocha Olímpica pela cidade e fará, entre os dia 1º e 4 de maio, visitas técnicas para a assinatura de um protocolo de intenções entre a Secretaria de Segurança Pública e da Paz Social e a Fundação para o Desenvolvimento da Comunidade (FDC), organização não-governamental presidida pela moçambicana. O objetivo é estreitar os laços para alinhar a cooperação de políticas sociais para a população de Brasília.

A equipe de educação de trânsito do Detran aproveitou a oportunidade para fazer uma ação educativa do movimento Maio Amarelo, lançado oficialmente no domingo – 1º de maio – voltado para a preservação e respeito à vida no trânsito.     

Biografia

Graça Machel se dedica às causas humanitárias desde a juventude e foi a última esposa do Nobel da Paz, Nelson Mandela. Um dos biógrafos do estadista, o jornalista John Carlin, a classificou como “o grande amor da vida” de Mandela. Segundo ele, a pacifista é uma mulher ao “estilo Mandela”, com firmes propósitos na construção de um mundo mais humanitário”.

Nos anos 70, Graça Machel militou na Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), grupo que lutou pela independência do país frente ao domínio colonial português. Em 1976, casou-se com Samora Machel, líder revolucionário que se tornou o primeiro presidente do país.