Parceria com a CEB também prevê troca das lâmpadas incandescentes por tecnologia LED

Semáforos dos principais cruzamentos de trânsito do Distrito Federal não desligarão em caso de falta de energia elétrica. Com a aquisição de 220 equipamentos que permitem o armazenamento de eletricidade, conhecidos como nobreaks, os transtornos causados pela inoperância dos sinais eletrônicos de controle de tráfego serão minimizados.

“Estamos entregando os nobreaks para manter os semáforos funcionando e isso é muito importante. Ao mesmo tempo, estamos trocando as lâmpadas convencionais por lâmpadas de LED dos nossos semáforos porque garantem maior visibilidade para o condutor. Tudo isso é segurança no trânsito, proteção da vida e civilidade”, ressaltou o governador Agnelo Queiroz.

O critério de instalação dos nobreaks, segundo o Detran, leva em consideração o fluxo de veículos e a localização. Ao todo, o DF possui 520 cruzamentos e 220 deles receberão o equipamento.

De acordo com o diretor de Engenharia do Detran, José Lima Simões, o nobreak é formado por uma caixa metálica que comporta seis baterias, capazes de manter o funcionamento dos semáforos por até quatro horas durante a falta de energia. “Com a substituição das lâmpadas antigas por LED, conseguimos economizar energia e, por isso, os equipamentos fornecem energia por até quatro horas. Hoje, já temos nobreaks instalados no centro de Ceilândia, Taguatinga e próximo ao Palácio do Buriti”, explicou Lima.

O custo unitário de cada equipamento foi de aproximadamente R$ 8 mil, representando um investimento de R$ 1,7 milhão. A expectativa é que, mensalmente, cerca de 30 equipamentos sejam instalados no Distrito Federal.

Parceria

Em janeiro de 2013, diretores do Detran, DER e CEB assinaram um termo de cooperação que previa a substituição de luzes incandescentes para tecnologia LED. Com isso, a visualização da sinalização melhora, aumentando a segurança dos motoristas, especialmente nos dias mais iluminados.

Outra vantagem da mudança é a durabilidade das novas lâmpadas que, segundo a CEB, é de aproximadamente 10 anos. Além disso, a mudança pode gerar ainda uma economia de até 80% nos custos de energia para Detran e DER.