A formação continuada dos professores visa fomentar a cultura de paz no trânsito

Ludimila Basílio

(Brasília – 14/9/2023) – O 12º Ciclo de Formação de Professores do curso Mobilidade e Trânsito, promovido pelo Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) em conjunto com a Secretaria de Educação do Distrito Federal, teve início na manhã desta quinta-feira (14/09/2023), no auditório da Subsecretaria de Formação Continuada dos Profissionais da Educação do Distrito Federal (Eape).

A mesa de abertura foi composta pelo Diretor-Geral Adjunto do Detran-DF, Rafael Moreira Vitorino; pela Subsecretária de Formação Continuada dos Profissionais da Educação, Maria das Graças de Paula Machado; pela representante da Subsecretaria de Educação Básica da SES/DF, Francisleide Rodrigues de Abreu Ferreira; e pelo Gerente da Escola Pública de Trânsito, Marcelo Vinícius Granja.

“As conquistas no DF, como a redução da velocidade média, dos acidentes e o respeito à faixa, são fruto do processo educativo. O intuito [do curso] é passar um referencial mais pontual e preciso, não só na linguagem da Lei, do Código de Trânsito Brasileiro, mas principalmente sua aplicação e os porquês, em busca de uma mudança de perfil de condutor e demais atores do trânsito”, destacou Granja.

A representante da Subsecretaria de Educação reforçou a importância da formação continuada e seus reflexos na mobilidade. Enfatizou, ainda, o papel do professor como multiplicador de conhecimento na promoção de um trânsito ético, seguro, sustentável e promotor de paz.

 Já para Maria das Graças, apenas uma campanha educativa efetiva pode mudar a sociedade. “Quando se une o eixo da mobilidade dentro da transversalidade da educação, a formação gera impacto social. O material apresentado [pelo Detran] traz a ludicidade para o curso de formação, encanta o aluno, e mostra que é possível brincar e aprender ao mesmo tempo. Assim, o curso fica mais prazeroso e a ação formativa na sala de aula também”.

Ao encerrar a abertura, o Diretor-Geral Adjunto fez questão de destacar que, apesar do planejamento de Brasília, hoje a cidade comporta habitantes e veículos em número superior para o qual havia sido estruturada, fato que impossibilita soluções práticas a curto prazo. “A educação é a solução, é o que vai transformar e conscientizar a população como um todo, citando Paulo Freire: A educação não transforma o mundo. Educação muda as pessoas e pessoas transformam o mundo”, concluiu.