A Engenharia de Trânsito do órgão criará 33 bolsões de motos nas vias S1 e N1, no Eixo Monumental

(Brasília, 20/09/2017) – Com o objetivo de oferecer mais segurança a motoristas, motociclistas e pedestres, o Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF), por meio de sua Engenharia de Trânsito, está criando um espaço exclusivo nos cruzamentos semafóricos para que as motos possam aguardar na frente dos outros veículos até a abertura dos semáforos.

Trata-se da implantação do projeto Bolsão de Motos que será iniciado pelas vias S1 e N1 no Eixo Monumental. A base do projeto está na Resolução 550/2015 do Contran, que estabelece os critérios para a implantação. A expectativa é de que a nova sinalização nas duas vias comece a funcionar no fim desta semana. O Eixo Monumental foi adotado como projeto piloto pelo grande volume de motos que circulam nessas vias e o alto índice de acidentes. Os motociclistas pertencem à categoria de condutores que mais morrem no trânsito do DF, perdendo somente para os pedestres.

Acidentes de trânsito

Até agosto, as motocicletas somavam 194.518 unidades no Distrito Federal. O equivalente a 11,6% de toda a frota que, no mesmo período, estava em 1.669.445 veículos. De acordo com as estatísticas do Detran, de janeiro a agosto deste ano, morreram 52 motociclistas em acidentes de trânsito, 20% a menos que no mesmo período do ano passado quando foram registradas 65 mortes.

Conforme a proposta de sinalização da Engenharia de Trânsito, o projeto será implantado inicialmente em 33 cruzamentos, com ações educativas promovidas pela Diretoria de Educação de Trânsito. A fiscalização do Detran também permanecerá no local, com intenção educativa, durante o período de adaptação dos condutores ao novo sistema. Enquanto isso, a Estatística do órgão fará o acompanhamento para mensurar o nível de respeito à sinalização e a quantidade de acidentes.   

Segundo a diretora de Engenharia de Trânsito do Detran, Daniele Valentini, o projeto já foi implantado com sucesso em São Paulo e outros municípios. Ela explica que, aqui no DF, as vias foram escolhidas com base nas estatísticas de trânsito. “Após o período de adaptação e as primeiras análises de segurança, daremos continuidade ao projeto nas principais vias de outras cidades como Taguatinga, Ceilândia e Águas Claras.”